Governo após as legislativas terá que ser "mais ambicioso e comprometido" com o ambiente para 'cativar' o seu apoio.
A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, afirmou este sábado que o partido que tentar formar governo após as legislativas terá que ser "mais ambicioso e comprometido" com o ambiente para 'cativar' o seu apoio.
Numa ação de campanha em que se encontrou com elementos de dois movimentos que exigem a despoluição do rio Ferreira, no concelho de Paredes, no distrito do Porto, a líder do PAN foi questionada pelos jornalistas sobre o que mudou depois do 'piscar de olhos' do secretário-geral do PS, António Costa.
"Não muda absolutamente nada", respondeu, vincando que "o primeiro compromisso do PAN é para com as causas" que defende.
A porta-voz do PAN advertiu, contudo, que o partido que estiver "em condições de viabilizar um governo vai ter que ser mais ambicioso e comprometido com o combate às alterações climáticas" e com "a recuperação da vida natural" do país.
"Teremos que ver qual a força política que está em condições, não só de formar governo, mas de se aproximar daquilo que é uma agenda do século XXI, uma agenda progressista e ambientalista, que se preocupa também com os direitos humanos", avisou.
Sousa Real congratulou-se com o "aproximar de outras forças políticas" às ideias do seu partido, esperando que a aproximação de partidos às propostas do PAN "não seja apenas um agitar de bandeira em mera campanha eleitoral".
Acompanhada pela deputada e cabeça de lista pelo círculo do Porto nas próximas legislativas, Bebiana Cunha, a líder do PAN sublinhou que o seu partido é "dialogante" e que, após as legislativas, estará disponível para "fazer pontes de diálogo".
Porém, notou, o PAN quer "fazer avançar as suas medidas", pelo que o partido terá que se "sentar à mesa e perceber quais as linhas vermelhas que existem" com os partidos em condições de formar governo e que "compromissos estão dispostos a assumir".
Sousa Real recordou que na crise que originou as legislativas antecipadas "o PAN não se demitiu de ser responsável", considerando que "o país não queria instabilidade financeira e política por cima de uma crise sanitária e económica".
"Estivemos disponíveis para que o orçamento fosse discutido na especialidade e para que, já hoje, tivéssemos um orçamento que pudesse dar respostas às pessoas e ao país", disse, lamentando que o país esteja agora a ser gerido "em duodécimos".
Sobre rios poluídos, a porta-voz do PAN defendeu como "medida essencial" as funções de guarda-rios, vigilantes da natureza e técnicos de saúde ambiental para "garantir uma maior fiscalização" e "monitorização das descargas".
"Este rio é um dos exemplos daquilo que tem sido um crime contra a humanidade", salientou, lembrando que o PAN tentou inscrever o crime de ecocídio no Código Penal, mas o parlamento rejeitou a proposta.
No rio Ferreira, "não há vida" e "os cheiros nauseabundos entram pela porta adentro da casa das pessoas", alertou, indicando que o PAN já questionou o Governo e a câmara municipal sobre a situação.
A porta-voz do PAN sublinhou que existe "uma ETAR [Estação de tratamento de águas residuais] que não está em funcionamento e que custou mais cinco milhões de euros de fundos comunitários e não foi, sequer, posta em funcionamento".
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