Líder do Chega acrescentou, contudo, que Portugal precisa de "leis modernas" e não de "leis dos anos 70 e 80".
O presidente do Chega, André Ventura, afirmou este sábado que a greve geral anunciada para os próximos dias "podia ter sido evitada" e acusou o Governo de "desrespeitar quem trabalha".
"Se fôssemos nós a governar, com toda a certeza não haveria greve geral, porque respeitaríamos quem trabalha, penalizaríamos mais os que não querem trabalhar e garantiríamos direitos a quem trabalha", disse Ventura, insistindo que Portugal precisa de "leis modernas" e não de "leis dos anos 70 e 80".
À entrada da convenção autárquica nacional do partido, que decorre no Pavilhão Municipal do Entroncamento, no distrito de Santarém, o líder do Chega rejeitou que a proposta do Governo em matéria laboral seja apenas um problema de forma, sublinhando que há "questões de conteúdo" que considera "graves", entre elas os alegados impactos sobre direitos de mães trabalhadoras "num país com problemas de natalidade".
"A questão da amamentação é uma coisa grave. Tirar direitos às mães que trabalham num país que está sem natalidade e com problemas de natalidade é um erro", afirmou, argumentando que o governo "tem protegido quem não quer trabalhar" e "desvalorizado quem trabalha".
"É hora de protegermos quem trabalha", disse, insistindo que um "governo preocupado com os trabalhadores" teria evitado a greve.
À margem da intervenção sobre questões laborais, o presidente do Chega apontou também falhas na gestão das fronteiras e nos aeroportos, classificando a situação como "um embaraço para Portugal" e responsabilizando o Governo pela "incompetência" na reforma do sistema após a extinção do SEF.
"Os aeroportos estão um caos, e isso é assumido pelo próprio Governo", disse, alertando para o impacto no período do Natal.
Ventura aproveitou ainda para criticar três dos seus adversários na corrida presidencial -- Marques Mendes, António José Seguro e Gouveia e Melo --, acusando-os de querer "condicionar a justiça" para "proteger políticos corruptos ou o sistema".
"Há candidatos que querem limitar os poderes da justiça e a capacidade de investigar corrupção. Isso é muito grave e as pessoas têm de saber", afirmou.
Referindo-se a debates recentes, o líder do Chega disse ter ficado "genuinamente preocupado" com a postura dos seus adversários que classificou como "assustadora" por visar "condicionar a ação da polícia" e criar "uma espécie de estatuto especial" para quem exerce funções de poder.
"Querem, a todo custo, condicionar a justiça, condicionar a ação da polícia, para poder dar aos políticos, a quem governa, ou a quem está em funções de exercício de poder, uma espécie de estatuto especial", defendeu.
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