Ministra confrontada no funeral do GNR morto a tiro
Irmão do militar morto a tiro questionou Anabela Rodrigues.
Rui Anes, irmão do militar da GNR morto a tiro na Quinta do Conde, Sesimbra, confrontou a ministra da Administração Interna durante as cerimónias fúnebres. Segundo o CM apurou, durante o velório, o também militar chamou Anabela Rodrigues à parte e pediu para falar com ela. "Obrigou-a a olhar para o caixão, ainda aberto e perguntou-lhe quantos mais polícias tinham de morrer até que o Governo considerasse como uma profissão de risco e se 780 euros por mês justificavam arriscar a vida", relatou ao CM fonte próxima do militar da GNR.
A ministra "encolheu os ombros" e "não deu qualquer resposta", acrescenta a mesma fonte, que testemunhou a breve troca de palavras.
Nuno Anes, 23 anos, foi uma das três vítimas de Rogério Coelho. O empreiteiro matou a tiro de caçadeira o agente da PSP José Pereira e o filho Diogo. Depois abateu Nuno, o primeiro a responder ao alerta.
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