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Triplo homicida recusa falar

Rogério Coelho ficou em silêncio quando foi interrogado.

04 de setembro de 2015 às 08:24

Uma medida previsível. Indiciado por três homicídios qualificados – cada um tem como pena abstrata 25 anos de cadeia –, Rogério Coelho viu o juiz aplicar-lhe a medida de coação de prisão preventiva. Começou a ser interrogado pelas 18h30 e, menos de duas horas depois, a decisão do magistrado do Tribunal de Setúbal já era conhecida. Rogério Coelho terá optado por se manter em silêncio.

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Perigo de fuga, perigo de continuação da atividade criminosa e alarme social foram os pressupostos usados pelo juiz para fundamentar a prisão do homicida, que só ontem à tarde foi formalmente detido pela Polícia Judiciária. Interessava não ultrapassar o prazo máximo que a lei prevê para o primeiro interrogatório (48 horas) e nada fazia supor que o arguido pudesse fugir. Estava hospitalizado e era vigiado pela polícia.

Ontem à tarde, Rogério Coelho teve alta. Com parte do rosto coberto pelas compressas que escondem um enorme ferimento no queixo, por ter disparado sobre si próprio depois de assassinar três pessoas na Quinta do Conde, Sesimbra, saiu do Hospital de Setúbal em direção ao tribunal da cidade.

O empreiteiro de 77 anos responde por três mortes: o vizinho José Pereira; o filho do polícia, Diogo, de 23 anos; e o militar da GNR Nuno Anes, que acorreu ao local depois de a patrulha ter sido acionada.

Na origem do crime, estará um conflito antigo. Rogério não sabe explicar porque o fez, apenas que os motivos da contenda estavam relacionados com o cão.

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