Um militar da GNR, um agente da PSP e o filho mortos em tiroteio.
Dois mortos e dois feridos na Quinta do Conde
Um militar da GNR e um agente da PSP, que não estava de serviço, foram mortos a tiro este sábado à tarde na Quinta do Conde, Sesimbra. Uma terceira vítima, Diogo Pereira de 23 anos, filho do agente da PSP, não resistiu aos ferimentos provocados por dois tiros no abdómen e costas, acabando por morrer já no Hospital de São Bernardo, em Setúbal. Um conflito de vizinhos, por causa de um cão, está na origem da tragédia. De acordo com o Tenente-coronel Jorge Goulão, do comandante da GNR, o agente abatido tinha 25 anos e foi morto na nuca, a tiro de caçadeira, quando chegou ao local, frente à casa do atirador. Vários disparos ocorreram entre a patrulha da GNR de Fernão Ferro e o suspeito.Outra vítima mortal é António José Pereira, um polícia da PSP de 52 anos que não estava de serviço, e o proprietário do cão, de raça rottweiler, responsável pelo conflito. José Pereira chegou a fazer parte do corpo de motoristas do Primeiro-ministro Pedro Passos. "O indivíduo acabou por tentar o suicídio, com um tiro de caçadeira nele próprio, e ficou ferido", explicou à agência Lusa o tenente-coronel Jorge Goulão, do Comando Territorial de Setúbal da GNR. O suspeito tem 77 anos, e foi detido pela GNR. O homem, segundo apurou o CM, é construtor na Quinta do Conde, sofreu ferimentos ligeiros quando estava barricado em casa e foi levado sob proteção policial para o Hospital de S. Bernardo. O presidente do Sindicato Nacional de Polícia (SINAPOL), Armando Ferreira, precisou à Lusa que a outra vítima mortal é um elemento da PSP, fora de serviço, que ouviu tiros e foi abatido quando se dirigiu ao local.Segundo o tenente-coronel Jorge Goulão, por volta das 17h00, o posto da GNR da Quinta do Conde recebeu um telefonema a "denunciar que havia tiros numa artéria" daquela zona e que "estava um homem estendido no chão, aparentemente cadáver, e um ferido".Várias patrulhas foram mobilizadas para o local, continuou a mesma fonte, referindo que as primeiras patrulhas ao chegarem depararam-se, efetivamente, "com um indivíduo já cadáver e outro ferido", ambos "baleados com tiros de caçadeira"."O homicida não se encontrava no local e estavam várias pessoas na zona", acrescentou.Os militares "tentaram socorrer o ferido e estabeleceram um perímetro de segurança", mas, na altura em que "vários reforços estavam a chegar", o alegado homicida "fez um disparo, do interior de uma residência, e baleou mortalmente" o GNR.A residência na qual o indivíduo se encontrava foi identificada pela GNR e foi então que aconteceu a tentativa de suicídio, levando à intervenção dos militares no interior da casa.Questionado pela Lusa sobre o que terá motivado este tiroteio, a mesma fonte da Guarda escusou-se, para já, a avançar uma explicação: "Ainda não sabemos, estamos a apurar as causas".A CMTV (canal 8 do Meo) está em direto no local.
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