Encontram ossadas antes de um funeral em Ponte de Lima
Campa deveria estar vazia. Judiciária chamada à situação.
O coveiro encontrou o que não deveria naquela sepultura, que estaria vazia. Foi de manhã, ele estava a abrir a vala para se realizar o funeral de uma pessoa quando se deparou com ossadas." As palavras são de Manuel Laranjo, presidente da Junta de Freguesia de Facha, Ponte de Lima, que esta quinta-feira teve de chamar a PJ ao cemitério depois de as ossadas - ao que tudo indica humanas - terem sido encontradas.
"Em 1992 ou 93, fez-se uma obra de alargamento do cemitério, acho que poderá ter sido aí que as ossadas foram empurradas pelas máquinas até àquele local", descreveu ainda Manuel Laranjo, que garante nunca ter acontecido uma situação semelhante na freguesia.
A família da pessoa a ser sepultada ficou revoltada com a situação. "Eles não estavam à espera de encontrar aquilo ali. Até porque, quando compraram a campa, lhes foi dito que estava vazia. A família já estava fragilizada e a situação não veio ajudar", concluiu o presidente.
As ossadas foram levadas pelos bombeiros para o Instituto de Medicina Legal, para análise. Só aí se saberá se são realmente humanas e, possivelmente, a quem pertencem.
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