Tiros de rajada contra militares portugueses na República Centro-Africana
Paraquedistas foram atacados enquanto faziam patrulhas apeadas.
Os paraquedistas portugueses com base em Bangui, na República Centro-Africana, foram atacados mais uma vez por grupos armados.
O mais recente ataque aconteceu na terça-feira à tarde quando um pelotão estava a fazer patrulhas apeadas - mas apoiados por viaturas blindadas. Foram alvo de um violento ataque a tiro por um grupo que passou de moto.
Face ao perigo, os militares portugueses - que integram o grupo de 160 paraquedistas em missão de paz das Nações Unidas (MINUSCA) - tiveram de ripostar. Nessa altura voltaram a ser atacados, mas por populares e à pedrada. Um militar acabou por ficar ferido numa perna. Teve de ser suturado, mas não vai ser retirado do local.
No início deste mês, os militares estiveram envolvidos num ataque violento do qual resultaram vítimas mortais - nenhuma de nacionalidade portuguesa. Estes confrontos ocorreram na fronteira do bairro PK5, o mesmo onde a patrulha portuguesa foi emboscada durante cinco horas, em abril.
Os militares foram destacados no início deste mês para Bambari, uma cidade tomada recentemente por uma onda de violência.
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