Parquímetros revoltam moradores em Lisboa

Máquinas vão ser ativadas segunda-feira no bairro Dona Leonor.

22 de julho de 2018 às 09:24
Habitantes queixam-se de que foram informados da ativação dos parquímetros com pouco tempo de antecedência Foto: Sérgio Lemos
Estacionamento Foto: Pedro Catarino

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Os moradores do bairro Dona Leonor, em Lisboa, estão revoltados e surpreendidos com a colocação de estacionamento tarifado pela Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) na zona residencial.

"Colocaram uns papéis da EMEL na caixa do correio no dia 16 de julho a dizer que na próxima segunda-feira já ia começar tudo a funcionar", disse este sábado ao CM Celestino Diogo, de 68 anos.

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"O meu filho foi de férias há duas semanas e levou os documentos do carro com ele. O carro ficou estacionado à porta e agora só lá para quarta ou quinta-feira é que ele vem para tratar do dístico", afirma o morador, de 70 anos. Armando receia que quando o filho regressar das férias tenha uma multa.

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Já Gina Costa, de 63 anos, dona de uma empresa de táxis, assim que soube da colocação dos tarifários dirigiu-se à EMEL para pedir os dísticos para os veículos de trabalho, que lhe foram negados.

"Não tenho direito ao dístico de empresa porque na EMEL disseram que é um transporte público. Então e se um motorista não vier trabalhar, onde é que eu vou colocar o táxi? Não tenho lugar para as viaturas, nem a pagar", reclama.

O CM questionou este sábado a EMEL sobre se os moradores que estão de férias vão ficar isentos de multa e qual a razão para não atribuir dísticos a empresas de transportes de passageiros. Até ao fecho da edição não obtivemos resposta.

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