Homicidas Rosa Grilo e Diana Fialho tornam-se amigas na cadeia de Tires
Suspeitas das mortes de Luís Grilo e Amélia Fialho partilham o mesmo estabelecimento prisional e tornaram-se confidentes.
Rosa Grilo, suspeita de ter assassinado o marido triatleta Luís Miguel Grilo, e Diana Fialho, suspeita da morte da mãe adotiva, ter-se-ão tornado amigas no Estabelecimento Prisional de Tires, onde ambas se encontram em prisão preventiva.
A informação é avançada pelo jornal digital Cascais24, que garante que as duas passam cerca de uma hora juntas no recreio, afastadas das restantes presidiárias.
Rosa Grilo, de 42 anos, é a principal suspeita da morte do marido em conluio com o amante, António Joaquim.
A vítima, de 50 anos, tinha sido dada como desaparecida pelas 16h30 de 16 de julho, de Alenquer, onde vivia com a família, depois de ter dito à mulher que iria fazer um treino de bicicleta. Esta foi a versão apresentada na altura por Rosa Grilo à PJ, e à CMTV, mostrando estranheza pelo desaparecimento e apelando às buscas para que o marido fosse encontrado.
O corpo foi encontrado a 24 de agosto, nu e com um saco enfiado na cabeça, na zona de Avis – terra natal da mulher. Rosa aguarda julgamento em prisão preventiva, bem como o seu cúmplice.
Já Diana Fialho, terá sido a autora do crime de homicídio da mãe adotiva, a professora Amélia Fialho, residente no Montijo, juntamente com o marido, Iuri Mata, também ele suspeito.
A vítima, de 59 anos, esteve desaparecida durante quase uma semana e foi encontrada morta à martelada depois de ter sido drogada e levada para uma zona de mato em Pegões, onde foi queimada.
Também a jovem de 23 anos mostrou consternação pública por aparentemente não saber do paradeiro da mãe. Em declarações à CMTV, Diana Fialho dizia-se "bastante preocupada" e aparentemente disponível para colaborar com as buscas.
Tanto um caso como o outro chocaram a opinião pública nos últimos meses. Na origem dos dois homicídios terão estado motivos de origem financeira e desentendimentos familiares.
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