PJ analisa ajustes diretos nas contas da Turismo do Porto e Norte

Gabriela Escobar ouvida todo o dia no TIC do Porto.

22 de outubro de 2018 às 08:29
Castelo de Santiago da Barra, sede da Turismo do Porto Foto: CMTV
Melchior Moreira, presidente Foto: Direitos Reservados
Isabel Castro, diretora Foto: Direitos Reservados
Manuela Couto, publicitária Foto: Direitos Reservados
José Agostinho, empresário Foto: Direitos Reservados

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Foi a grande quantidade de ajustes diretos que levou a PJ a investigar de fio a pavio as contas da Turismo do Porto e Norte. Sempre que tinha um evento que ultrapassava a possibilidade de fazer um ajuste direto - 40 mil euros - e para evitar o lançamento de concurso público, o organismo dividia-o em partes, de forma a poder fazer o negócio diretamente.

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Outra das detidas foi a jurista da Turismo do Porto e Norte. Gabriela Escobar foi ouvida, este domingo, durante todo o dia, no Tribunal de Instrução Criminal do Porto. "A minha cliente estava muito serena e prestou todos os esclarecimentos", explicou o advogado de defesa Pedro Meira, que referiu ainda que a detenção foi "descabida e exagerada". "A minha cliente nunca se furtou a prestar qualquer tipo de esclarecimento. Este circo mediático para uma pessoa que é mãe de família e com dignidade acima de toda a prova é colocar em causa o princípio da presunção de inocência", disse o causídico.

No sábado, ficou concluída a inquirição de Melchior Moreira, que negou a prática de quaisquer dos crimes de que é acusado, e de Isabel Castro, diretora operacional da entidade. Estão indiciados de corrupção, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influências e recebimento indevido.

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PORMENORES

Últimos interrogatórios

Os dois detidos que falta ouvir, Manuela Couto, administradora da W Global Communication, e José Agostinho, da Tomi World, vão comparecer hoje no TIC do Porto.

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Medidas de coação

As medidas de coação dos cinco detidos na operação Código Éter devem ser conhecidas hoje, depois de interrogados os últimos acusados do esquema.

Suspeitas da PJ

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A PJ realizou buscas em entidades públicas, clubes de futebol e sedes de empresas, por suspeita de contratos relativos a publicidade, imagem, marketing e à construção de lojas interativas.

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