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Presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal nega acusações

Melchior Moreira disse não saber porque tinha sido detido.

20 de outubro de 2018 às 06:00

O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) e antigo deputado do PSD, Melchior Moreira, negou esta sexta-feira, perante o juiz de Instrução Criminal, a prática de quaisquer dos crimes de que está acusado, referindo mesmo não saber porque tinha sido detido pela Polícia Judiciária.

Na tarde de ontem só Melchior Moreira e Isabel Castro, a diretora operacional do organismo, é que foram ouvidos, sendo que os restantes devem ser ouvidos este sábado ou, se necessário, na próxima segunda-feira.

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Detidos por contratos viciados com dinheiro do Turismo do Norte

Este sábado, portanto, vão regressar ao Tribunal de Instrução Criminal Gabriela Escobar, jurista da Turismo do Porto e Norte de Portugal, João Agostinho, empresário de Viseu, e Manuela Couto, administradora da W Global Communication (antiga Mediana), mulher do socialista Joaquim Couto, presidente da Câmara de Santo Tirso.

As suspeitas da PJ têm a ver com contratos relativos a publicidade, imagem, marketing, aquisição de equipamentos tecnológicos e construção de lojas interativas.

As autoridades suspeitam de que, desde há pelo menos três anos, os arguidos levassem a cabo um esquema bem montado, em que os concursos públicos eram viciados, com propostas vencedoras com preços muito acima da média e, em muitos casos, contratos sem que qualquer serviço fosse prestado.

Estão acusados de corrupção, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influências, recebimento indevido de vantagens e participação económica em negócio.

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