Alemão morre após saltar de 100 metros de altura na Nazaré

Equipamento não abriu a tempo e homem morreu em frente a três amigos e ao seu cão.

20 de novembro de 2018 às 01:30
Dominik a saltar do mesmo local Foto: Direitos Reservados
Paraquedista salta de arriba e morre na Nazaré Foto: Direitos Reservados
Paraquedista salta de arriba e morre na Nazaré Foto: CMTV
Paraquedista salta de arriba e morre na Nazaré Foto: Direitos Reservados
Paraquedista salta de arriba e morre na Nazaré Foto: CMTV
Paraquedista salta de arriba e morre na Nazaré Foto: CMTV
Paraquedista salta de arriba e morre na Nazaré Foto: Direitos Reservados

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Dominik Loyen, alemão de 50 anos, já havia saltado várias vezes nos últimos dias do Sítio da Nazaré. O apaixonado da modalidade radical basejump (saltos de paraquedas de falésias, prédios ou pontes) tentou esta segunda-feira repetir a proeza dos mesmos 100 metros mas o paraquedas não abriu e morreu esmagado contra as pedras junto à praia.

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Deixou em choque o português Bruno Valente, que saltou ao seu lado, ao mesmo tempo, assistindo à morte.

O alemão, que no dia 10 atravessou a Europa desde a Suíça, onde vive, trouxe o seu cão Cliffy (inglês para falésia) e encontrou-se com dois amigos saltadores, um russo e outro norueguês.

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Às 12h07 de ontem cumprimentou-os, contou com Bruno Valente até três e lançaram-se os dois da escarpa. O paraquedas não abriu a tempo, apenas quando a vítima já batia nas rochas. Ficou tudo gravado.

Bruno Valente correu para Dominik, mas este estava morto - o socorro foi rápido e as manobras de reanimação não resultaram.

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Paulo Agostinho, capitão do porto da Nazaré, diz que o Sítio é muito procurado para o basejump.

Em julho de 2013, um sueco morreu a saltar no mesmo local.

Apoio psicológico para amigos da vítima

A Capitania do Porto da Nazaré disponibilizou apoio psicológico, através da Polícia Marítima, para os três amigos de Dominik Loyen, entre eles Bruno Valente. Assistiram à tragédia e ainda tentaram ajudar a vítima.

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Foram interrogados por agentes da Polícia Marítima, que ficaram na posse dos vídeos registados por todos nas câmaras acopladas aos capacetes. Outros vídeos foram feitos por populares, ouvidos como testemunhas.

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