Procissões sem vigilância valem multas pesadas

Policiamento de uma procissão custa cerca de cem euros.

16 de maio de 2019 às 08:21
PSP costas Foto: Miguel Pereira da Silva
PSP Foto: Filipe Farinha
Polícia de costas, PSP, costas, xxx Foto: Pedro Noel da Luz
crime, lei e justiça, polícia Foto: iStockphoto

1/4

Partilhar

O Governo quer obrigar as paróquias e comissões de festas a contratar sempre agentes da autoridade, a fim de garantirem a segurança dos participantes no atravessamento de vias públicas durante procissões.

O objetivo é acabar, ou pelo menos reduzir substancialmente, acidentes como o que ocorreu na terça-feira à noite na freguesia de Quatro Ribeiras, na ilha Terceira, e que provocou duas vítimas mortais.

Pub

Fonte do Ministério da Administração Interna (MAI) disse ao CM que a lei obriga a comunicar às câmaras municipais ou à Infraestruturas de Portugal a realização de procissões que percorrem vias municipais ou nacionais e à obtenção de uma licença, que implica a realização de policiamento, mas que as paróquias ou comissões de festas raramente o fazem, pelo que o MAI admite que a inexistência dessa licença e do respetivo policiamento possa implicar "multas pesadas".

Pub

As dioceses vão também sensibilizar os párocos para que "não realizem procissões na via pública sem segurança" até porque "a contratação de dois agentes da PSP ou dois militares da GNR custa cerca de cem euros".

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar