Início dos trabalhos para retirar draga naufragada na entrada da barra Faro-Olhão

Forte corrente limita trabalho de 11 mergulhadores que colocaram balões na draga.

30 de junho de 2019 às 09:15
Início dos trabalhos para retirar draga naufragada na entrada da barra Faro-Olhão Foto: André Guerreiro
Início dos trabalhos para retirar draga naufragada na entrada da barra Faro-Olhão Foto: André Guerreiro
Início dos trabalhos para retirar draga naufragada na entrada da barra Faro-Olhão Foto: André Guerreiro
Início dos trabalhos para retirar draga naufragada na entrada da barra Faro-Olhão Foto: André Guerreiro

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Tiveram este sábado início, sob supervisão de nove operacionais da Polícia Marítima de Olhão, os trabalhos de remoção da draga que, no início do mês, naufragou na entrada da barra Faro-Olhão.

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O facto de no local existir uma forte corrente limita os trabalhos dos 11 mergulhadores da empresa Amora Sul, que procederam à colocação de três balões, no período da manhã, e outros seis à tarde.

Este domingo deverá ser feito o enchimento, com gás comprimido, o que deverá trazer a draga à superfície, seguindo-se o transporte desta até ao Cais Comercial de Faro. Depois será feita a peritagem que permitirá perceber como a embarcação naufragou.

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A ‘Caimão’, com 14 metros de comprimento, naufragou na manhã de 5 de junho, quando entrava na barra. Segundo testemunhas, afundou a pique, sem que se percebesse o motivo. O único ocupante da embarcação foi resgatado sem ferimentos. A navegação no local ainda esteve interrompida mas, por a embarcação estar a cerca de 26 metros de profundidade, foi reaberta no dia seguinte.

A ‘Caimão’ pertence à Sofareias, a mesma empresa que era proprietária da draga ‘Brasinhi’, de 80 metros, que naufragou a 16 de janeiro de 2018 na barra da Armona, e que ainda se encontra no local à espera da remoção.

Neste caso, foram feitas diversas tentativas para que fosse retirada ainda inteira, mas o comprimento bem como o peso (450 toneladas) inviabilizaram a operação.

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Com a embarcação já partida em três locais e dada como perdida, a Sofareias tem agora de recolher os destroços do fundo do mar.

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