Contratempos dificultam retirada de draga da barra Faro-Olhão
Ligação a rebocador rebentou quando embarcação de 14 metros estava quase à superfície.
Um conjunto de contratempos marcou este domingo a operação para a retirada da draga ‘Caimão’ que, desde 5 de junho, estava no fundo da barra Faro-Olhão, na sequência de um naufrágio. Os trabalhos acabaram por ser conduzidos com sucesso e era esperado que a embarcação chegasse ao Cais Comercial de Faro durante a última noite.
Depois de, na véspera, terem sido colocados nove balões na draga de 14 metros, para a trazer à superfície, este domingo, durante o enchimento desses balões com ar comprimido, três rebentaram.
Os mergulhadores colocaram então novos balões, mas quando a embarcação estava quase à tona da água rebentou o cabo que a prendia a um rebocador.
Devido à forte corrente que se sentia, o comandante do Porto de Olhão, André Morais, que acompanhou a operação de resgate, optou então por decidir encaminhar a draga para fora da barra, para alto-mar, onde se esperou que passasse a mudança da maré.
Quando a corrente na barra ficou mais fraca, um rebocador iniciou então o reboque da embarcação naufragada para dentro da ria e, à hora de fecho desta edição, navegavam na direção do Cais Comercial de Faro, onde a ‘Caimão’ será colocada.
Uma vez aí, a draga será alvo de peritagens por parte das autoridades, de forma a que seja determinada a causa do naufrágio. Segundo testemunhas, a embarcação caiu a pique, de repente, na direção do fundo do mar, quando entrava na barra. O único tripulante da ‘Caimão’ salvou-se sem sofrer qualquer ferimento.
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Durante os dois dias em que se prolongou toda a operação de resgate da draga, foi sempre mantida aberta a navegação na barra Faro-Olhão - uma das mais importantes da ria Formosa.
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