17 anos de prisão para homicida que descobriu crime pela CMTV
Atuou de forma traiçoeira e feriu a vítima na zona do coração, tendo fugido depois de deixar a vítima a esvair-se em sangue.
O Tribunal de Penafiel condenou Ilídio Barbosa a 17 anos e 2 meses de prisão.
O arguido estava acusado do homicídio qualificado de Nuno Rocha, em novembro do ano passado, em Cête, Paredes. A pena aplicada deveu-se ao arguido não ter assumido o crime nem interiorizado os factos que cometeu. Segundo o tribunal, atuou de forma traiçoeira e feriu a vítima na zona do coração, tendo fugido depois de deixar a vítima a esvair-se em sangue.
Nuno Rocha foi atraído para o local do crime para um encontro com Ilídio Barbosa, que conhecia por negócios de droga. Estava acompanhado por outro amigo e os dois foram atacados.
Ilídio Barbosa não esteve presente na leitura do acordão, porque assistiu por videoconferência no estabelecimento prisional onde se encontra em prisão preventiva.
Noutra audiência, o arguido tinha dito aos juízes que agiu para se defender de um assalto. Explicou que ia vender droga a Nuno Rocha, de 35 anos, e que, quando este o tentava roubar, o empurrou, atirando-o para o chão, tentando defender-se.
Negou ter atacado à navalhada, tendo-lhe provocado a morte com um golpe no peito. "Fiquei sem chão. Estupefacto quando vi na CMTV que ele estava morto. Não sonhava com tal coisa. Para mim ele estava a fingir", referiu na altura.
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