GNR vigia casa onde Manuel Pinho se encontra em prisão domiciliária
Antigo ministro da Economia foi detido devido ao perigo de fuga e destruição de provas.
A GNR está a vigiar 24h por dia a moradia onde Manuel Pinho se encontra em prisão domiciliária até pagar até pagar a caução de seis milhões de euros, decidida pelo juiz Carlos Alexandre, e que é a mais alta até agora aplicada pela Justiça portuguesa.Pinho
saiu esta quarta-feira do Campus da Justiça em Lisboa, acompanhado pela PSP, diretamente para o Algarve, onde será instalada a pulseira eletrónica.
Manuel Pinho foi constituído arguido no âmbito do caso EDP no verão de 2017, por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais, num processo relacionado com dinheiros provenientes do Grupo Espírito Santo.
Recorde-se que o antigo ministro
e a mulher são suspeitos de esconderem 'saco azul’ do Grupo Espírito Santo (GES). Arguidos
não declararam ao Fisco o dinheiro que terão recebido, através da offshore Tartaruga Foundation, do ‘saco azul’ do Grupo Espírito Santo (GES), em 2012.O antigo ministro da Economia e a esposa Alexandra terão recebido da Enterprises Management Services, antiga Espírito Santo Enterprises, 104 747 euros, entre janeiro e julho de 2012. Segundo o Ministério Público, esta verba não foi declarada ao Fisco e o casal terá uma dívida fiscal ao Estado de 62 848 euros relativa a 2012.
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