Exército dá 300 militares para vigilância de florestas

Dispositivo nacional entrou este sábado em nível máximo com 13 400 elementos.

02 de julho de 2023 às 09:24
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O Exército vai empenhar mais de 300 militares, em 26 patrulhas, e tem preparados outros meios adicionais para situações complexas, para apoio ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, que desde ontem se encontra no seu nível máximo de mobilização: com quase 13 400 elementos, na maioria bombeiros e GNR.

Segundo adiantou ao CM fonte oficial do Exército, além das patrulhas de prevenção e deteção de incêndios (16 no âmbito de protocolo com o ICNF e outras 10 de acordos com autarquias de norte a sul), o ramo disponibiliza ainda - para coordenação do Estado-Maior-General das Forças Armadas - uma equipa em permanência de comando e controlo, seis módulos para rescaldo, três destacamentos de engenharia e equipas de alimentação, alojamento, transportes, recuperação de viaturas e reabastecimento, além de apoio psicológico. Estes militares foram formados ao longo do ano. O Exército destacou ainda 11 pilotos e dois mecânicos para a esquadra 991 (conjunta com Força Aérea e Marinha) que controla os drones de vigilância.

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O Ministério da Administração Interna assegurou ontem que o dispositivo, com um orçamento de 54,7 milhões de euros, já conta com 67 meios aéreos de combate (mais 7 que o máximo do ano passado) e o Estado “continua a trabalhar” para chegar aos 72 previstos “num ano marcado por forte procura internacional”.

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