“Claro que vou manter o cargo”: Miguel Albuquerque garante que não se demite após ter sido constituído arguido
Presidente do Governo Regional da Madeira admite pedir levantamento da imunidade mas reitera que não se demite.
Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira, garantiu, esta quinta-feira, que não se demite, depois de, na quarta-feira, ter sido constituído arguido. É suspeito de oito crimes. "Claro que vou manter o cargo", garantiu Miguel Albuquerque, sublinhando: "Não aceito ser linchado, tenho o direito a defender-me e vou defender-me".
O presidente do Governo Regional da Madeira disse estar de consciência tranquila e disposto a colaborar com a Justiça. "Montenegro está a acompanhar o caso e sabe a minha posição. Vou-me defender, não tenho nenhum estigma e estou de consciência tranquila", garantiu aos jornalistas.
O social-democrata reiterou que não se demite. "Não tenho nenhum problema de ser arguido. Sou arguido, mas não me demito", afirmou.
Miguel Albuquerque e Pedro Calado, presidente da Câmara do Funchal, são suspeitos de oito crimes no âmbito da megaoperação realizada pela PJ na Madeira. O CM sabe que em causa estão os crimes de atentado contra o Estado de Direito, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, corrupção passiva, corrupção ativa, participação económica em negócio, abuso de poderes e tráfico de influências.
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