Roupa trama ‘Macaco’ em ataque à PSP
Polícia diz que conseguiu identificar Madureira pelas calças e sapatilhas que usava.
Foram quase quatro horas a visionar as imagens de videovigilância das câmaras junto ao Estádio do Dragão, no Porto, e do interior do pavilhão onde depois decorreu o jogo de hóquei entre o FC Porto e o Benfica, em abril de 2018. Um dos polícias que estavam no local apontou, este domingo, Fernando Madureira como sendo um dos elementos do grupo que atacou agentes da PSP que tentavam evitar a emboscada a adeptos do clube encarnado. Identificou ‘Macaco’ pela roupa e sapatilhas que tinha.
O chefe dos Super Dragões - que está a ser julgado com mais oito elementos da claque por atacarem a polícia com pedras e garrafas - estava de cara tapada, mas tinha umas calças pretas com riscas brancas e sapatilhas com as mesmas cores. Já no interior do pavilhão surge com o rosto descoberto e a usar o mesmo vestuário e calçado. Elementos de identificação que tramaram ‘Macaco’ e o levaram a ser acusado.
Madureira assistiu à sessão por videoconferência desde a cadeia anexa à PJ do Porto, onde está detido no âmbito da ‘Operação Pretoriano’. Já Hugo ‘Polaco’, que também está preso, esteve na sessão. O chefe da PSP identificou também ‘Polaco’ nas imagens, e outros arguidos.
PORMENORES
Repreende arguido
O juiz repreendeu este domingo um arguido que estava a falar na sala de audiências e ameaçou que o expulsava caso não ficasse calado.
Juntam fotografias
A defesa de ‘Polaco’ juntou este domingo fotografias do local onde tudo aconteceu. O ataque ocorreu junto à estação de metro do Dragão.
Alegações em abril
A produção de prova terminou já neste julgamento. As alegações finais do processo foram marcadas para o dia 29 de abril.
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