Afonso Dias vê saída precária negada
Mediatismo do processo justificou medida.
Afonso Dias que está a cumprir uma pena de três anos de prisão efetiva pelo rapto de Rui Pedro, há 17 anos, em Lousada, viu se-lhe negado um pedido de saída precária.
O arguido, de 36 anos, está preso na cadeia de Guimarães desde 18 de março do ano passado. Requereu há algumas semanas passar os primeiros dias em liberdade, por preencher alguns requisitos: Já tinha cumprido um terço da pena, tem bom comportamento, mas falta ainda o arrependimento e a assunção da culpa.
O Tribunal de Execução de Penas entende ainda que persiste o alarme social. O mediatismo do caso fará com que a libertação prematura de Afonso provoque nas pessoas a sensação de que a justiça não foi feita.
Afonso Dias deverá voltar atentar a liberdade daqui a três meses. Deverá requerer nova saída precária. A meio da pena poderá mesmo tentar a saída condicional.
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