Agride mãe cega e é solto pelo juiz
Homem, de 29 anos, bate e ameaça de morte sexagenária.
Há alguns meses que uma mulher, de 61 anos, e cega, vive aterrorizada com as agressões verbais e físicas do filho, de 29 anos. Na noite de quarta-feira, o homem, desempregado, descontrolou–se e acabou mesmo detido pela patrulha da GNR da Póvoa de Lanhoso. Ameaçou de morte a progenitora, várias vezes, na presença da patrulha, depois de destruir vários móveis com recurso a uma marreta.
Ontem, o agressor foi presente a tribunal para primeiro interrogatório judicial. Está indiciado por violência doméstica. Acabou por ser libertado pelo juiz ao final da tarde. Está proibido de contactar a mãe, mas não está obrigado a mudar de casa. Ambos residem no mesmo edifício, mas em pisos diferentes: ela no rés-do-chão e ele no primeiro andar.
Tudo aconteceu na freguesia de Serzedelo. Primeiro começou por insultar a mãe que, muito assustada, ligou ao posto da GNR a pedir ajuda. Os elementos da patrulha estiveram no local e só se ausentaram quando a situação ficou mais calma. No entanto, menos de três horas depois, foram alertados pelos bombeiros para regressar à mesma moradia.
O homem encontrava-se transtornado e, munido de uma marreta, estava a destruir o interior da habitação, partindo vários móveis. Interpelado pelos militares, respondeu sempre de forma agressiva, afirmando: "a casa é minha, parto o que eu quiser!". De imediato ameaçou de morte a progenitora, que estava em pânico.
O agressor foi detido e levado para o posto da GNR onde foi constituído arguido e passou a noite. Foi esta quinta-feira presente a tribunal e saiu em liberdade.
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