Jovem de 19 anos morre baleado na discoteca LICK em Vilamoura. Suspeito está em fuga
Vítima foi transportada para o Hospital de Faro mas não resistiu aos ferimentos.
Um jovem, de 19 anos, foi morto a tiro na madrugada desta sexta-feira na discoteca LICK, em Boliqueime, Vilamoura, Algarve. O CM sabe que a vítima se trata de Lucas Leote, um jovem residente em Albufeira e que pertencia ao 'staff' do estabelecimento noturno.
De acordo com fonte da GNR, a vítima foi atingida por um disparo feito por um homem cerca das 03h35, à porta da discoteca.
Segundo o que o Correio da Manhã apurou, o autor do crime terá sido impedido de entrar no espaço. Retirou-se do local e voltou mais tarde com uma arma, com a qual atingiu o jovem com três a quatro tiros.
A vítima ainda foi transportada para o Hospital de Faro em estado crítico, mas não resistiu aos ferimentos.
O atirador fugiu num motociclo, que foi entretanto localizado e apreendido pela GNR, que mantém um dispositivo no terreno em caça do suspeito.
No socorro estiveram 14 operacionais e seis viaturas do INEM, bombeiros e GNR.
A PJ de Faro já se encontra a investigar o caso.
Fernando Pacheco, gerente da LICK, lamentou, numa nota enviada à Lusa, os acontecimentos ocorridos no exterior do espaço e que "culminaram na morte de um colaborador".
"O LICK encontra-se atualmente a prestar o apoio à família, tendo já prestado todo o apoio às autoridades competentes para que o(s) responsável(is) por estes atos seja(m) levado(s) à justiça o quanto antes", é referido.
Fernando Pacheco adiantou à Lusa que o jovem, que foi baleado na cabeça, era um colaborador da discoteca que estava à porta a colocar pulseiras de acesso ao espaço.
Na nota, o responsável sublinha que "é tempo de acabar com a violência junto de espaços de diversão noturna, em particular, contra colaboradores que apenas se encontram a desempenhar funções e que, neste caso, teve por resultado a morte de um jovem de 19 anos que prestava serviços ao LICK".
"A LICK manterá a sua contribuição ativa para que os utentes dos espaços de diversão noturna e os seus colaboradores e funcionários possam usufruir destes espaços sem serem expostos a atos de violência gratuita de cidadãos que não respeitam os mais basilares princípios de convivência social e respeito pela vida humana", é ainda referido.
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