Almirante português libertou 24 de piratas ao largo da Somália
Comodoro João Pedro Monteiro da Silva lidera as forças navais europeias. É acompanhado de outros nove militares da Marinha portuguesa.
A operação naval que, na sexta-feira, libertou um navio mercante e os seus 24 tripulantes que estavam raptados por piratas ao largo na Somália, é comandada por um almirante português, que, sabe o CM, estava a bordo da fragata espanhola Victoria, que liderou a ação. O comodoro João Pedro Monteiro da Silva lidera as forças navais europeias (EUNAVFOR) na Operação Atalanta, contra a pirataria no Oceano Índico, e conta no seu Estado-Maior com outros nove militares da Marinha portuguesa.
O petroleiro Hellas Aphrodite, com bandeira maltesa, e os 24 tripulantes, foi atacada por piratas na manhã de quinta-feira, a aproximadamente 700 milhas náuticas de Mogadiscio, capital da Somália, informou esta sexta-feira a Operação Atalanta, que tem o quartel-general na Base Naval de Rota, em Cádiz.
Quando foi alertada para o ataque, a Operação Atalanta destacou de imediato recursos de superfície e aéreos.
O navio espanhol Victoria, com o helicóptero, o veículo aéreo não tripulado (VANT), a aeronave de patrulha e reconhecimento marítimo, e uma equipa de operações especiais participaram na libertação do navio mercante, informou a Operação Atalanta.
Os piratas não foram capturados.
Por isso, os efetivos da Atalanta continuam a busca do grupo, enquanto recolhem provas e informações que apoiem o seu julgamento quando forem capturados.
"A colaboração com as formas regionais e internacionais na zona foi decisivo para a libertação do navio", indicou a Operação Atalanta, que explica que na operação participaram as autoridades da Puntlandia, as Forças Marítimas Combinadas, aeronaves japonesas P3C, aeronaves de reconhecimento e patrulha marítima das Seychelles e o Comendo Conjunto de Operações de Espanha.
As ameaças na zona do incidente continuam a ser "críticas" pelo que a Operação Atalanta "recomenda encarecidamente aos navios mercantes e outros navios vulneráveis que se registem no Sistema de Registo Voluntário do MSCIO, para facilitar a vigilância e a resposta mais eficaz da parte das forças da Atalanta e dos seus parceiros na luta contra as ameaças à segurança marítima".
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