Ameaças do amante assassinado em Penela lidas em tribunal

No dia em que ia ser conhecida a sentença do crime de Penela - que levou Joana Baptista ao banco dos réus acusada por ter encomendado a morte do amante -, o juiz adiou a decisão devido a uma alteração substancial dos factos.

Na audiência, que decorreu na sexta-feira no Tribunal de Coimbra, o magistrado leu mensagens do mecânico assassinado com ameaças à arguida.

O mecânico prometeu vingança por Joana não ter cumprido as promessas e juras de amor e exigiu o dinheiro que lhe tinha emprestado. Também foi referida a relação de proximidade entre a mandante do crime com o cúmplice, Edinei Catarino, que ainda não tinha sido mencionada no processo.

As advogadas dos arguidos têm oito dias para se pronunciarem sobre as alterações que provam a relação amorosa entre Joana e a vítima mortal e o motivo que poderá ter estado por detrás do crime.

Momoduh Conteh, o outro cúmplice do crime, continua fugido às autoridades desde julho de 2023. João Ramos foi atraído a uma cilada e assassinado com 15 facadas.