Anonymous voltam a atacar
Hackers fizeram dois ataques, exigindo libertação dos detidos.
Os grupos Sudoh4k3rs, Meo.Extreme e NyAnonymous, que integram os Anonymous, atacaram na madrugada desta sexta-feira o sistema informático da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Os anúncios dos ataques foram publicados nas páginas de Facebook dos grupos.
Os grupos Meo.Extreme e NyAnoymous dizem ter colocado o site da PGR offline durante a madrugada, sendo que esta manhã a página já estava ativa. Porém, contactada pelo Correio da Manhã, a PGR disse que não foi detetada qualquer anomalia nos seus servidores.
Já na página do grupo Sudoh4k3rs foram publicados dados de acesso que possibilitavam a entrada na área de administração do site do Instituto de Ciências Sociais e Políticas na Internet. Contudo, esta manhã esta página também já estava operacional.
"Anonymous é imortal"
O objetivo dos ataques é o mesmo para os três grupos: "Liberdade imediata para os sete membros dos Anonymous detidos pela Polícia Judiciária. Há assuntos mais importantes dentro desse país." "Nós temos ainda mais daquilo que vocês pensam, muito mais... Anonymous é imortal! Não podem prender uma ideia!", acrescentam.
Nesta quinta-feira, sete alegados responsáveis por dezenas de ataques informáticos a sites em 2014, incluindo o fundador do site informativo Tugaleaks, foram detidos na 'Operação C4r3t0s', da Polícia Judiciária. Foram feitas 24 buscas em Lisboa e no Porto. Além dos detidos, com idades entre os 17 e os 40 anos, foram constituídos mais 14 arguidos e apreendido diverso material.
Durante a noite de quinta-feira foi publicado um comunicado na página dos Anonymous Portugal. "Este comunicado existe porque os Anonymous foram retratados pela comunicação social como criminosos e é o direito de resposta que a lei nos dá", explicaram ao Correio da Manhã.
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