‘Ases’ da canábis detidos na Irlanda
Seis portugueses e casal irlandês caçados em Dublin e Lisboa.
Redes de tráfico de Portugal e da Irlanda estarão a trabalhar em conjunto e até a partilhar ‘conhecimentos’. As detenções de seis portugueses que viajaram para Dublin para ensinar a construir estufas de canábis e de um casal irlandês caçado em Lisboa após dois anos em fuga são os dois últimos casos conhecidos.
De acordo com as autoridades irlandesas, na primeira semana de março foram presos seis portugueses que tinham sido contratados por um dos principais traficantes de Dublin, que tem ligações ao grupo mafioso de Liam Byrne, o braço armado do cartel de Kinahan, uma das organizações criminosas com mais peso naquele país.
Os seis portugueses – com idades entre os 17 e os 45 anos – viajaram propositadamente para montar uma estufa de produção de droga no centro de Dublin. Para o efeito usaram um ginásio desativado, onde instalaram um sistema que incluía uma incubadora de plantas e diversas salas para os diferentes estágios de crescimento.
A Gardai (polícia irlandesa) adianta que também implantaram um sofisticado sistema de ventilação e extração. Tudo era alimentado por uma puxada elétrica ilegal. No local foram apreendidos 800 vasos de canábis avaliados em 640 mil euros. Os portugueses ficaram em prisão preventiva.
Em Lisboa, já esta semana, foi detido um casal, ambos com cerca de 30 anos, que escapou a uma operação da Gardai em janeiro de 2016, que levou a uma apreensão de canábis avaliada em 187 mil euros. Foram entregues à Justiça irlandesa.
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