Guimarães: ataques a cafés geram revolta
Em menos de um mês, café foi duas vezes alvo dos assaltantes.
Assim não vale a pena. Sentimo-nos inseguros". Com a voz embargada, Ana Barroso, de 31 anos, dona do café Doce Encontro, em Abação, Guimarães, está revoltada com a onda de assaltos na região. Só o Doce Encontro, que herdou do pai, foi alvo duas vezes em menos de um mês.
"Como, infelizmente, o meu pai morreu, fiquei com o negócio, mas, assim, penso mesmo em fechar as portas", referiu ao CM. Na madrugada desta segunda-feira, roubaram do local apenas seis euros, porém, provocaram prejuízos elevados ao arrombarem de novo a grade de proteção e a porta.
Naquela freguesia, vários cafés têm sido alvo de furtos ou tentativas de furto. Os comerciantes estão apreensivos. A GNR de Guimarães está a investigar.
"Saí do café por volta da 01h00 e estavam a passar muito carros nos dois sentidos. Até estranhei. Uma hora depois, arrombaram-me a porta", explica Ana Barroso, que, no final de outubro, ficou sem um portátil e um tablet, além de 150 euros. "Ainda tentaram levar a máquina de tabaco, mas não conseguiram", relatou.
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