Aviões vigiam fogos
Proteção Civil aposta em avião de monitorização.
Com câmaras térmicas e outros equipamentos que localizam focos de incêndio e reacendimentos, trata-se de aviões que detetam pontos quentes com recurso a imagens térmicas – dados que podem transmitir de imediato aos operacionais no terreno, tanto de dia como de noite.
São aviões de reconhecimento, avaliação e coordenação aérea, que fazem a diferença no combate aos fogos – e a Proteção Civil já tem um destes exemplares no Algarve.
Devido ao risco muito elevado de fogo florestal no sul do País, a partir deste domingo, a Autoridade Nacional de Proteção Civil reforça as medidas de prevenção e por isso tem um destes meios aéreos na região, que vai fazer voos de monitorização, em especial nas serras de Monchique e do Caldeirão, que são das zonas mais afetadas pelas chamas.
Quando detetam um foco de incêndio ou pontos quentes em áreas ardidas é registada uma imagem, com referência do local, de imediato analisada pela Proteção Civil. O facto de ser possível uma comunicação imediata e precisa entre o avião e os comandos de socorro, permite enviar os meios necessários para o combate ao incêndio, com a rapidez adequada.
PORMENORES
Helicóptero Kamov
Além do avião de reconhecimento, ao que o Correio da Manhã conseguiu apurar, outra das medidas de prevenção adotadas para o sul do País é o empenhamento de mais um helicóptero pesado Kamov, que vai operar a partir de Loulé.
Meios disponíveis
Estes aviões de reconhecimento, avaliação e coordenação aérea estão operacionais desde o início do mês de julho, tanto nos centros de meios aéreos de Viseu como de Ponte de Sor, prontos para intervirem no terreno se forem acionados.
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