‘Bruxo’ da Areosa quer falar e desmontar álibi
Julgamento começa a 1 de junho com júri e medidas de segurança.
O ‘Bruxo da Areosa’ vai prestar declarações em tribunal. O julgamento começa a 1 de junho e Emanuel Paulino promete desmontar o álibi de Pedro Bourbon. O advogado de Braga que é acusado de ser o mandante do homicídio de João Paulo Fernandes estava em Évora no dia do rapto. As escutas indiciam que foi tudo planeado para que tivesse um álibi.
Pedro Bourbon quis falar na fase de instrução e criou a guerra entre os arguidos. Acusou o bruxo de ser o mandante. E apontou o dedo aos dois irmãos, dizendo que tinham ajudado a executar o homicídio, ao estilo da máfia italiana - o empresário foi sequestrado em frente à filha, assassinado e o corpo foi dissolvido em ácido sulfúrico.
O processo está agora no Tribunal de São João Novo, no Porto, e tem já várias sessões agendadas. O caso irá ser julgado por um tribunal de júri.
As medidas de segurança do tribunal deverão ser reforçadas devido ao facto de sete dos nove arguidos estarem atualmente em prisão preventiva.
Entre os suspeitos, para além de Emanuel Paulino, ‘Bruxo da Areosa’, e do advogado Pedro Bourbon, estão os dois irmãos, Manuel e Adolfo Bourbon.
O móbil do crime terá sido o património dos pais de João Paulo Fernandes: dois milhões em casas que o empresário teria passado para uma empresa a mando do advogado. O objetivo seria fugir aos credores, mas foi enganado. Emanuel Paulino deverá agora dizer que o principal beneficiário do homicídio seria Pedro Bourbon, que ficaria com os bens.
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