Carlos Farinha na Comissão de Proteção às Vítimas de Crimes

Reformou-se recentemente após carreira de décadas na Polícia Judiciária. Sucede a Carlos Anjos.

10 de dezembro de 2025 às 18:28
Carlos Farinha Foto: Raquel Wise
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Carlos Farinha, que recentemente se reformou da Polícia Judiciária, após décadas de uma carreira que terminou como diretor-nacional adjunto, foi esta quarta-feira nomeado, pela ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, como novo presidente da Comissão de Proteção às Vítimas de Crimes.

O mandato de três anos tem início a 1 de janeiro de 2026.

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Carlos Farinha ingressou na Polícia Judiciária como Perito de Criminalística, em 1981, tendo sido promovido a Inspetor em 1989, a Coordenador de Investigação Criminal em 1995 e a Coordenador Superior de Investigação Criminal em 2008. Chefiou os Departamentos da Madeira e de Leiria, foi Diretor na Diretoria de Lisboa e Subdiretor na Direção Central de Combate ao Crime Económico e à Corrupção da Polícia Judiciária, tendo igualmente dirigido o Laboratório de Polícia Científica e coordenado, por delegação de competências, o Observatório de Criminalidade Sexual.

“Carlos Farinha é uma referência incontornável da Polícia Judiciária e da Justiça em Portugal. O seu sentido de serviço público, a sua dedicação ao combate ao crime e o seu compromisso com os direitos das vítimas deixaram um legado que honra a instituição e o país. A sua nomeação como presidente da Comissão de Proteção às Vítimas de Crimes reflete o reconhecimento do seu percurso e a confiança na sua capacidade de colocar a dignidade e os direitos das vítimas no centro da ação da Justiça e assim poder liderar uma nova fase desta Comissão”, sublinha Rita Alarcão Júdice, citada em comunicado do ministério.

Carlos Farinha sucede no cargo a Carlos Anjos, que estava à frente da Comissão de Proteção às Vítimas de Crimes desde 2011, "a quem a Ministra da Justiça agradece o tempo que dedicou à liderança do organismo".

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A Comissão de Proteção de Vítimas de Crimes é um órgão administrativo independente que funciona junto do Ministério da Justiça e é responsável por receber, analisar e decidir os pedidos de indemnização, a conceder pelo Estado, de vítimas de crimes violentos ou vítimas do crime de violência doméstica.

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