Clube Naval de Portimão já elegeu novos órgãos sociais
Ato eleitoral tinha sido suspenso por alegadas irregularidades no dia 26 de maio.
Chegou ao fim, sábado, o conturbado processo eleitoral para os órgãos sociais do Clube Naval de Portimão (CNP), que tinha sido interrompido a 26 de maio por alegadas irregularidades - as quais, após a suspensão das eleições, se verificou não existirem. O ato eleitoral foi, assim, retomado, tendo decorrido entre as 14h00 e as 17h00 horas, sem qualquer incidente.
A lista B, encabeçada por João Rosa como presidente da Direção, venceu com 62% dos votos (1501) contra 905 da lista A, liderada por Miguel Farinha, que representava a continuidade.
A tomada de posse teve lugar de imediato. "Vamos tentar fazer o melhor possível para retribuir a confiança dos sócios", disse este domingo ao CM João Rosa, que se congratulou com a "vitória expressiva" e prometeu para breve " a revisão dos estatutos do CNP" que, defende, "estão desatualizados".
"Concretizar o projeto de alteração das infraestruturas do CNP, tanto na praia da Rocha como na Zona Ribeirinha da cidade, a criação de uma sala para sócios, a melhoria do apoio do operador da grua do cais do clube e dos passadiços, bem como a restruturação dos lugares de amarração dos barcos dos associados "são objetivos a curto prazo para a nova direção. O futuro passará "pela criação, no CNP, de uma Estação Náutica", no âmbito de um projeto desencadeado pela Fórum Oceano, uma associação para o desenvolvimento do ‘cluster’ do mar em Portugal, adiantou.
"E como temos falta de espaço, queremos também apostar no estacionamento vertical no nosso cais", disse ainda João Rosa, revelando que o CNP se vai candidatar "a um terreno na Docapesca para a colocação, em terra, de atrelados e de embarcações, em permanência, de longo prazo".
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