Comandante de companhia da GNR de Braga chamado a explicar baixas. Militares fazem protesto
Protesto está previsto para segunda-feira e vários militares ponderam pedir transferência.
O comandante em suplência da Companhia de Intervenção Proteção e Socorro (CIPS) de Braga, da GNR, foi este domingo chamado para se apresentar segunda-feira em Coimbra, ao brigadeiro-general que comanda a Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), para explicar o porquê de a CIPS ter 40 militares (quase todo o efetivo) de baixa - o que o impediu de cumprir a ordem de policiar do jogo de futebol deste domingo entre Vizela-Vitória de Guimarães (no lugar do efetivo que também meteu baixa), confirmaram ao CM fonte oficial da GNR e vários militares da UEPS.
O tenente em causa terá ainda alegado não ter material de ordem pública (capacetes e escudos) para os militares, que não terão formação nessa área e que realizam como missão principal resgates e combate a incêndios rurais.
Segunda-feira, às 09h00, está prevista uma concentração de apoio ao tenente, à porta da UEPS, em Coimbra. Vários militares ponderam pedir transferência.
Ao contrário do que circulava este domingo, o oficial ainda não foi exonerado do cargo, assegura fonte oficial da GNR.
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