Comandos regressam à base após missão das Nações Unidas na República Centro-Africana
Portugueses expulsaram grupo guerrilheiro que massacrou 50 pessoas.
Os Comandos que estão em missão das Nações Unidas na República Centro-Africana (RCA) terminaram a missão de perseguição a meia centena de dissidentes do grupo armado 3R que, em meados de maio, massacrou 50 pessoas na cidade de Bocaranga.
Os assassinos terão fugido dos capacetes azuis portugueses para o Chade.
O líder desse grupo armado, Abbas Sidiki, acedeu a regressar às negociações com a ONU, União Africana e governo da RCA. A missão prolongou-se por um mês e os militares portugueses chegaram esta quarta-feira após uma viagem de 500 km em três dias por estrada, à sua base principal em Bangui.
A Força Nacional Destacada, com outros militares do Exército e controladores táticos avançados da Força Aérea, atuou em Letele, Boukaya e Bohong.
Os assassinos fugiram conforme a tropa foi avançando. Na missão, num abastecimento de combustível, o despiste de um blindado ligeiro feriu gravemente o soldado Aliu Camará, que teve as pernas amputadas e foi retirado para Lisboa, onde está internado.
Esta quarta-feira, o Exército projetou para a RCA mais um blindado Pandur (segundo esta semana) com controlo remoto da metralhadora, que vai reforçar a proteção da força.
Fica com oito Pandur na RCA.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt