Transportes públicos começam a falhar em vários pontos do País

CP, Sulfertagus e TST começam a suprimir vários serviços.

17 de abril de 2019 às 13:29
Comboios da CP Foto: Cláudia Ribeiro 
Utentes dos TST no Montijo exigem mais autocarros para Lisboa Foto: d.r.
Comboio da CP Foto: Direitos Reservados
Utentes da fertagus pedem ajuste de horários nos autocarros Foto: D.R.

1/4

Partilhar

Os transportes públicos começam a falhar um pouco por todo o País devido à greve dos motoristas de matérias perigosas e à falta de combustíveis.

Para minimizar os impactos na mobilidade dos clientes, a TST está a alterar alguns dos seus serviços "de modo a fazer a ligação a outros operadores de transporte". Também a Sulfertagus, a CP, a Metro Transportes do Sul, a Transtejo e a Soflusa estão a trabalhar da mesma forma.

Pub

A Transportes Sul do Tejo (TST) informou esta quarta-feira que estão a ser suprimidos alguns serviços da empresa devido à falta de combustível, explicando que as ligações continuarão a ser reduzidas até que as reservas se esgotem.

Numa nota enviada à agência Lusa, a rodoviária, que opera na península de Setúbal, adiantou que "já se encontra a suprimir serviços" e que, se o problema não for resolvido nos próximos dias, as ligações vão continuar a ser "progressivamente reduzidas ou suprimidas, à medida que as reservas de combustível da empresa se forem esgotando".

Pub

A Rodoviária do Oeste admitiu esta quarta-feira reduzir os serviços ao mínimo durante os próximos dias, para garantir o transporte de alunos no regresso às aulas, se a greve dos motoristas de matérias perigosas se prolongar.

"A situação é muito grave, as reservas estão baixíssimas e, se a greve se prolongar, a empresa não terá outra solução que não seja reduzir os serviços ao mínimo", disse hoje à agência Lusa Orlando Ferreira, administrador da Rodoviária do Oeste.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar