Congresso internacional em Guimarães debate o tema da morte
O sonho da imortalidade, o envelhecimento, a eutanásia, a liturgia e até os cemitérios entre os prismas de discussão.
Um congresso inédito sobre a morte promete dias de amplas discussões, na próxima semana, no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães. Dezenas de convidados, provenientes de diversos pontos do globo, vão debater, sob diferentes prismas, o limite intransponível do fim da vida.
Chama-se o ‘I Congresso Internacional A Morte: Leituras da Humana Condição’ e terá lugar entre os próximos dias 21 e 24. Logo nessa quinta-feira de arranque, Ricardo Araújo Pereira irá falar sobre a relação entre a morte e o humor.
Mas há mais, muito mais. Na apresentação, a organização aponta vários objetivos, entre os quais: perceber as razões que levaram a que a idade mais avançada passasse a ser entendida como uma doença contra a qual é preciso lutar; o sonho da imortalidade; a eutanásia; o anúncio e a expressão da morte - incluindo nos media e na internet; as diferentes cerimónias funerárias das diversas culturas e religiões; até à própria análise da morte na cidade, numa visão sobre os cemitérios.
A iniciativa é do Instituto de Estudos Avançados em Catolicismo e Globalização, com parceria da Câmara de Guimarães. Há uma forte componente teológica, mas a abordagem atinge um amplo leque interdisciplinar, incluindo ciências sociais, médicas, as novas tecnociências e as artes.
‘A morte e o direito’, ‘Mais e melhores cuidados paliativos: será a eutanásia uma opção?’, ‘Era uma vez a morte na literatura infantil’ ou ‘Comunicar a morte’ são apenas exemplos dos momentos programados e que podem lançar acesas trocas de ideias.
As inscrições encontram-se já abertas, informando a organização do evento que há diferentes modalidades de acordo com o tipo de participação e de participante.
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