Constitucional rejeita recursos no caso dos emails do Benfica
Francisco J. Marques foi condenado a dois anos e Diogo Faria a um ano. As duas penas são suspensas na sua execução.
O Tribunal Constitucional rejeitou as reclamações dos recursos apresentados por Francisco J. Marques e por Diogo Faria no caso dos emails do Benfica. O antigo diretor de comunicação do FC Porto vê assim confirmada a pena suspensa de dois anos. Já Diogo Faria, que era diretor de conteúdos do Porto Canal, fica com uma pena de um ano, também suspensa. Em causa estão factos que remontam a 2017 e 2018, altura que foram divulgadas comunicações entre elementos ligados à estrutura de Benfica e terceiros, no programa "Universo Porto", do Porto Canal.
J.Marques e Diogo Faria tinham já recorrido em dois momentos para o Constitucional. Um dos pontos que contestavam era mais uma vez a condenação pelo crime de violação de correspondência. Entendiam que as anteriores instâncias não analisaram bem a questão e falavam em exclusão de culpa ou atenuação da pena. Argumentavam que se tratou da divulgação de elementos do interesse público e apenas tinham exercido o direito universal de informar.
Os juízes recusaram na altura analisar os recursos, onde eram invocadas inconstitucionalidades, mas os dois arguidos apresentaram reclamações, que agora foram também rejeitadas.
De recordar que na sequência do caso dos emails, também o FC Porto foi condenado a pagar cerca de 770 mil euros ao Benfica pelos danos causados.
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