‘CSI’ procura vestígios de homicidas com luvas

Polícia Judiciária tenta identificar assaltantes em fuga que mataram dono de um café em Almada.

11 de junho de 2018 às 01:30
Hermenegildo Varela tinha 70 anos Foto: Direitos Reservados
Café Anita, na Cova da Piedade, foi assaltado por gang que matou o proprietário Foto: CMTV
Homem morre baleado em Almada Foto: CMTV
Vizinhos que testemunharam momentos de aflição após o crime concentraram-se à porta do café Anita, na Cova da Piedade Foto: Pedro Catarino

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As primeiras perícias lofoscópicas (impressões digitais) ao Mercedes classe A que foi utilizado pelo gang que na sexta-feira assassinou a tiro o proprietário de um café na Cova da Piedade, em Almada, não tiveram resultados conclusivos.

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O veículo, que foi abandonado na zona do Bairro Amarelo, no Monte da Caparica, foi apreendido e levado pela Polícia Judiciária de Setúbal para ser alvo de perícias mais aprofundadas no Laboratório de Polícia Científica. Será passado a pente fino para a recolha de vestígios.

O objetivo dos investigadores, apurou o CM, é descobrir vestígios biológicos – cabelos ou outros, que identifiquem o perfil de ADN – que possam levar ao grupo que assaltou e matou a tiro de pistola Hermenegildo Varela durante o roubo ao café que explorava na companhia da mulher há mais de 30 anos.

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O gang – composto por três elementos que entraram de cara tapada e armas na mão no café Anita, enquanto um quatro homem ficou à espera no carro da fuga – terá estudado o alvo e feito tudo para não ser identificado. O estabelecimento não tem videovigilância, usaram luvas para não deixar impressões digitais e atuaram de capuzes na cabeça.

Um vídeo feito por um popular no momento da fuga e que já está nas mão da PJ também não permite identificar os criminosos. As munições dos dois disparos efetuados e que levaram à morte de Hermenegildo Varela também poderão ser fundamentais.

A Judiciária está também a averiguar a proprietária do carro, que não constava como furtado, para tentar estabelecer a relação com o gang. 

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PORMENORES 

Filha assiste

Hermenegildo Varela e a mulher, Palmira, exploravam o café Anita há mais de 30 anos. Atualmente eram ajudados por uma filha, que estava no estabelecimento quando o gang armado atacou.

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Testemunhas

Na altura do assalto, pelas 19h00 de sexta-feira, estavam no interior do café cerca de dez pessoas. O gang avançou direto à caixa do Euromilhões, mandando toda a gente ficar quieta.

Defende mulher

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A vítima mortal foi atingida quando tentava defender a mulher, que estava na bancada na qual se fazia o registo dos boletins do Euromilhões. Efetuaram pelo menos dois disparos antes de fugir.

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