Paulo Gonçalves fica em liberdade e pode entrar no estádio da Luz

Diretor jurídico do Benfica em silêncio após ser confrontado com provas.

07 de março de 2018 às 14:31
Paulo Gonçalves é o assessor jurídico da Benfica SAD Foto: Pedro Ferreira
Paulo Gonçalves é o assessor jurídico da Benfica SAD Foto: Manuel Azevedo
José Augusto Silva foi detido na operação e-toupeira Foto: direitos reservados

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Paulo Gonçalves fica em liberdade e, ao contrário do pedido pelo Ministério Público, pode entrar no estádio da Luz. Já José Silva, o outro arguido que foi terça-feira detido no âmbito da Operação e-toupeira, está indiciado por corrupção passiva e ficou em prisão preventiva. O advogado Paulo Gomes já anunciou o recurso.

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O diretor jurídico do Benfica fica proibido de contactar com os outros arguidos. Gonçalves manteve-se em silêncio no interrogatório, esta quarta-feira.

O clube da Luz publicou esta noite um comunicado no seu site oficial onde reafirma a confiança em Paulo Gonçalves. O Benfica "reafirma a sua convicção e confiança de que o Dr. Paulo Gonçalves poderá no decurso do processo demonstrar a licitude de todos os seus procedimentos e condutas", pode ler-se no documento.

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Quatro pessoas, incluindo o advogado Paulo Gonçalves, diretor jurídico do Benfica, foram constituidos arguidos na terça-feira. Dois destes foram detidos e passaram a noite no estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária, em Lisboa.

O advogado Paulo Gomes explica que José Augusto Silva, perito informático ao serviço do Ministério da Justiça, "está indiciado pelos crimes de violação de segredo de justiça, corrupção, crime informático de acesso ilegal e favorecimento pessoal".

A investigação acredita que José Augusto acedeu a centenas de ficheiros da rede Citius, relativos a investigações da Justiça sobre o Benfica e sobre Sporting e FC Porto, passando depois a informação recolhida a Paulo Gonçalves.

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