Eleições no Clube Naval de Portimão adiadas para o fim do mês
Presidente da Assembleia Geral suspendeu eleições dia 26 por "irregularidades".
Ainda não foi desta que acabou a polémica em torno das eleições para os órgãos sociais do Clube Naval de Portimão (CNP) mas, o fim parece estar à vista.
Depois de o ato eleitoral ter sido suspenso no passado dia 26 de maio, pelo presidente da assembleia geral do CNP, por alegadas "graves irregularidades" relacionadas com procurações, foi marcada para este sábado a conclusão das eleições, o que, contudo, acabou por não acontecer.
Tal como o CM noticiou, a Lista A (que representa a continuidade) fez saber que não iria participar no sufrágio e pediu a marcação de novas eleições. Não foi, contudo, esta situação que determinou que o ato não tivesse sido concluído ontem, mas sim a decisão do próprio presidente da assembleia geral, José Casimiro, de renunciar à sua integração na Lista A. Uma atitude idêntica teve António Monteiro, suplente da mesma lista, que é liderada por Miguel Farinha. Já a Lista B tem como candidato à presidência da Direção João Rosa.
Para que a normalidade regresse ao CNP, foi entretanto constituída uma Comissão de Gestão (CG) que assegura "a prática dos atos de gestão corrente até que o ato eleitoral seja concluído", o que irá acontecer "no dia 30 de junho, entre as 14h00 e as 17h00, na sede do Clube", informou ontem a CG.
Tito Januário, Joaquim Ferreira e o próprio José Casimiro, todos membros dos órgãos sociais cessantes - e que não integram agora qualquer uma das listas sujeitas a escrutínio -, compõem a CG. Depois de as eleições terem sido suspensas, a urna com os votos foi entregue à Polícia Marítima e o caso comunicado ao Ministério Público.
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