Empregada da limpeza da PJ acusada de roubar haxixe condenada a pena suspensa

Placas de haxixe encontradas num gabinete do laboratório da Polícia Científica. Mulher também roubou dinheiro.

04 de dezembro de 2018 às 15:05
PJ, Polícia Judiciária, costas, xxx Foto: Diogo Pinto
Polícia Judiciária, xxx Foto: Pedro Lourenço Ferreira
Polícia Judiciária, xxx Foto: Pedro Catarino

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O Juízo Central Criminal do Porto condenou esta terça-feira a três anos de prisão, com pena suspensa, uma ex-empregada de limpeza da Polícia Judiciária do Porto que confessou ter furtado droga e notas falsas das próprias instalações policiais.

Outra arguida, uma amiga, foi também condenada a pena suspensa de três anos já que o tribunal deu como provado que as duas mulheres cometeram os crimes de peculato - a primeira como autora e a segunda como instigadora -, passagem de moeda falsa e tráfico de droga.

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Um homem, igualmente arguido por alegado tráfico de droga, foi absolvido.

Em fase de produção de prova, a empregada de limpeza alegou ter sido pressionada a praticar os crimes pela amiga.

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"É tudo verdade", disse a mulher, de 65 anos, num depoimento prestado em 02 de outubro, acrescentando que "andava muito pressionada" pela amiga.

Tanto as notas falsas como as placas de haxixe foram furtadas do Laboratório de Polícia Científica, mas em anos distintos: 2015, no primeiro caso, e 2016, no segundo.

A investigação do processo permitiu apurar que, no caso da droga, a mulher, que não pertencia aos quadros da PJ e que acabou dispensada, vendeu-a à amiga que, por sua vez, a terá revendido a um genro, igualmente arguido.

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Já as notas (umas de 20 euros e outras de dez, que se fossem verdadeiras totalizariam 270 euros) foram gastas em compras pela principal arguida e pela amiga, ambas acusadas por peculato, passagem de moeda falsa e tráfico de droga.

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