Ex-dirigente do Chega julgado por prostituição de menores
Piloto que fez aterragem forçada na Caparica julgado no mesmo processo.
O ex-dirigente do Chega, Nuno Pardal Ribeiro, vai ser julgado por prostituição de menores. A decisão foi tomada pela juíza de instrução criminal, que rejeitou o pedido de suspensão do processo apresentado pelo antigo vice-presidente da distrital de Lisboa, que era deputado municipal.
De acordo com o Expresso, Pardal Ribeiro admitiu o ato sexual com um jovem de 15 anos, que conheceu através da aplicação Grindr e de lhe ter dado 20 euros, mas garantiu que desconhecia a idade real da vítima e negou ter pago pelo encontro. O dinheiro seria para pagar um jantar. A juíza Isabel de Noronha decidiu pronunciá-lo por dois crimes de recurso a prostituição de menores, um consumado e outro tentado. O caso foi denunciado pelos pais do adolescente à Polícia Judiciária, que encontrou mensagens entre os dois e a transferência do dinheiro por MBWay.
Segundo a Juíza seria fácil perceber que a vítima era menor e mesmo que o jovem não lhe tivesse dito previamente, no encontro que ocorreu a 11 de julho de 2023, Pardal Ribeiro levou o menor num carro até um pinhal, após o jovem lhe dizer que tinha 15 anos.
No mesmo processo será julgado Carlos Conde de Almeida, o piloto de 74 anos que ficou conhecido pela aterragem forçada de um avião na Costa da Caparica em agosto de 2017, que provocou a morte de duas pessoas.
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