“É uma injustiça enorme”, diz juiz acusado por prostituta de receber sexo oral
Joaquim Manuel Silva nega afirmações de Ana Loureiro e pede investigação das autoridades.
O juiz Joaquim Manuel Silva, acusado pela prostituta e autora da petição a favor da legalização da prostituição em Portugal Ana Loureiro, falou em exclusivo com a CMTV sobre o caso e negou todas as acusações de que é alvo, falando numa "cabala" contra si.
O magistrado diz que nunca frequentou a casa de prostituição de Ana Loureiro e nega conhecer a prostituta e assume-se "cansado" e desgastado pelas acusações contra si feitas. "É uma injustiça enorme. Vou agir contra todas essas pessoas", adiantou à CMTV, admitindo tomar medidas legais contra Ana Loureiro.
"É bom que as autoridades investiguem", defende o juiz, quando questionado sobre se seria do interesse de alguém que estas acusações fossem feitas.
"Nunca pedi declarações de crianças para memória futura", assegurou o juiz, reforçando que há registos que provam as suas afirmações.
Confrontado com a afirmação de que Ana Loureiro tem provas da presença do juiz na sua casa de prostituição, o juiz ironizou a situação. "Não tem de certeza que eu não estive lá!", disse.
O juiz Joaquim Manuel Silva confessa que as acusações de Ana Loureiro estão a afetar a sua vida familiar. "Chamei os meus filhos e chorei com eles. Vivo na aldeia onde cresci e toda a gente me conhcece. Isto é uma loucura. Alguém vai ter que pagar por isso", finaliza o magistrado, que diz que não foi contactado nem pelo Ministério Público, nem pela Procuradoria-Geral da República, mas admite ter já falado com o Conselho Superior de Magistratura sobre o caso.
Chamei os meus filhos e chorei com eles. Vivo na aldeia onde cresci, conheço toda a gente, isto é uma loucura, alguém vai ter que pagar por isso.
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