Falsários de notas vendiam ecstasy e cocaína
Intercetados e detidos, pela GNR de Loulé, na esplanada de um estabelecimento comercial.
Dois homens estrangeiros, de 18 e 22 anos, foram detidos pela GNR de Loulé, por suspeitas de passagem de notas falsas e trafico de estupefacientes. Sob os dois pendiam já pedidos de paradeiro, emitidos pelas autoridades espanholas e italianas.
Na sequência de "várias denuncias apresentadas pelo crime de passagem de nota falsa", os militares intercetaram os dois homens, "numa esplanada de um estabelecimento comercial", na terça-feira, informou esta quinta-feira a GNR.
Segundo o Ministério Público (MP) do DIAP de Faro, que ficou a dirigir a investigação, "há suspeitas de os arguidos, que residem no Reino Unido e em Itália, terem vindo para o Algarve cerca de uma semana antes, com o propósito de venderem pastilhas de MDMA (ecstasy) e cocaína que trouxeram consigo".
Além da droga, os dois homens também são suspeitos de ter trazido "cerca de 100 notas falsas de 50 euros e de terem passado algumas em estabelecimentos comerciais da zona de Loulé e Faro", acrescenta o MP.
Na revista aos dois homens, após serem intercetados, foram encontradas e apreendidas "76 falsificações de notas de 50 euros (que perfaziam o valor de 3800 euros), 865 euros em dinheiro real, 95 pastilhas ecstasy, 33 doses de cocaína, dois cunhos para as pastilhas ecstasy com a letra ‘B’, três telemóveis e diversos artigos que terão sido comprados com notas falsas", adianta a GNR.
Apresentados esta quinta-feira a tribunal, para o primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação, os arguidos ficaram em prisão preventiva.
PORMENORES
Compras
Segundo a GNR, os dois suspeitos "deslocavam-se a estabelecimentos comerciais onde efetuavam compras ou faziam consumos que pagavam com as notas falsas de 50 euros".
Inquérito
"O inquérito prosseguirá os seus termos sob a direção do MP do DIAP de Faro, tendo as detenções e as diligências iniciais sido levadas a cabo pela GNR de Loulé", informou, em comunicado, o MP.
Suspeitas
A investigação da GNR e as suspeitas relativas aos dois homens foi desencadeada na sequência de diversas denúncias de comerciantes que detetaram as notas falsas que lhes foram entregues.
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