Falsas vendas na internet rendem 17 mil euros a burlão

Arguido, que está em preventiva, enganou clientes na aquisição de artigos pelo Facebook.

15 de junho de 2018 às 08:05
Crimes cometidos através das redes socias Foto: Direitos Reservados
Facebook Foto: Getty Images
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Facebook, Mark Zuckerberg, redes sociais Foto: Getty Images

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Na rede social Facebook, o arguido anunciava a venda de vários artigos, entre os quais aparelhos eletrónicos, acessórios e peças de roupa. Convenceu dezenas de pessoas a entregar-lhe quantias em dinheiro para a aquisição dos produtos, mas nunca os chegou a enviar - nem sequer os tinha. Com este esquema, conseguiu sacar, entre 2015 e junho de 2017, um total de 17 mil €. O homem foi agora acusado de 55 crimes de burla qualificada e dois de falsificação. Aguarda o julgamento em preventiva.

Para dar maior credibilidade a todo este esquema, o arguido criou múltiplos perfis no Facebook, através dos quais se fazia passar por supostos interessados e compradores dos artigos. Evidenciava grande satisfação pela eficiência e qualidade de todos os bens adquiridos.

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Todos os produtos colocados à venda na internet atingiam as centenas de euros. Num dos casos, um cliente fez compras na ordem de dois mil euros - uma vez que se mostrou interessado em adquirir seis telemóveis, duas televisões e duas máquinas fotográficas.

A acusação do Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto refere que o arguido engendrou um plano para enganar as dezenas de vítimas, que o contactavam de todo o País. Os 17 mil euros que ‘sacou’ foram utilizados em proveito próprio.

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Ainda de acordo com a acusação, datada do passado dia 5 de junho, o arguido vendia artigos de todos os géneros - desde telemóveis, relógios e televisões até calçado desportivo.

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