Negócio falso com primo de Sócrates

MP diz que explicações de Barroca não fazem sentido.

28 de janeiro de 2016 às 02:30
Joaquim Barroca, Sócrates Foto: Pedro Catarino e Edgar Martins
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O Ministério Público contesta a colaboração de Joaquim Barroca no processo Marquês e diz que muitas das explicações avançadas pelo ‘vice’ do Grupo Lena não fazem sentido.Uma delas está relacionada com a compra de uma quinta em Sintra, outrora de Duarte Lima e agora propriedade de José Paulo Pinto de Sousa, primo de Sócrates. Barroca pagou o imóvel através de uma conta de Carlos Santos Silva, mas o negócio não se concretizou. Nunca reclamou o dinheiro nem a Santos Silva nem a José Paulo Pinto de Sousa.

O procurador Rosário Teixeira realça, na resposta ao recurso do empresário – que contesta a aplicação da caução –, que alguém capaz de gerir um grupo económico de dimensão internacional, como o Lena, não pode ser tão mau negociante. Nem tão desatento, já que Barroca diz que também não sabia que na sua conta tinham passado doze milhões, entretanto transferidos para Santos Silva.

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O procurador realça outra incongruência: Barroca diz ter dado um prémio de dois milhões a Santos Silva por serviços prestados no grupo, mas fê-lo usando a conta pessoal para que os acionistas não soubessem.

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