Família convence triplo homicida a entregar-se após cerco da PJ

Fernando Silva alega, agora, que estava ‘fora de si’. Poderá vir a tentar a inimputabilidade.

10 de outubro de 2024 às 01:30
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À terceira foi de vez. Fernando Silva já tinha conseguido escapar duas vezes à malha da Polícia Judiciária de Lisboa - que já tinha feito buscas no distrito de Setúbal, onde viviam familiares do suspeito do triplo homicídio -, mas na quarta-feira, ao final da manhã, foi cercado na casa de uma prima, no Pinhal Novo, Palmela. Não tinha hipótese de fuga e foi o pai que o conseguiu convencer a entregar-se. Assim o fez ao início da tarde, acabando por confessar o crime cometido numa barbearia no Bairro do Vale, Penha de França, fez terça-feira uma semana.

Disse aos inspetores que matou, mas não contou onde escondeu a pistola. Também não explicou claramente porque o fez. Sabe-se que foi uma discussão fútil à volta de um corte de cabelo - mas Fernando Silva alega, agora, que estava ‘fora de si’. Poderá vir a tentar a inimputabilidade, defendendo ter-se tratado de um surto psicótico.

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Sabe ainda o CM que o papel do pai foi determinante na entrega. Foi ele quem convenceu Fernando a desistir da fuga, embora os investigadores acreditem que, além de o ter ajudado no início, sempre soube onde o filho se encontrava. Na operação anterior, a PJ já tinha encontrado a família que fugiu no dia do crime, mas de Fernando nem sinal.

Esta quinta-feira, o homem vai ser presente a um juiz de instrução criminal. Arrisca ficar preso até julgamento.

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À terceira foi de vez. Fernando Silva já tinha conseguido escapar duas vezes à malha da Polícia Judiciária de Lisboa - que já tinha feito buscas no distrito de Setúbal, onde viviam familiares do suspeito do triplo homicídio -, mas na quarta-feira, ao final da manhã, foi cercado na casa de uma prima, no Pinhal Novo, Palmela. Não tinha hipótese de fuga e foi o pai que o conseguiu convencer a entregar-se. Assim o fez ao início da tarde, acabando por confessar o crime cometido numa barbearia no Bairro do Vale, Penha de França, fez terça-feira uma semana.

Disse aos inspetores que matou, mas não contou onde escondeu a pistola. Também não explicou claramente porque o fez. Sabe-se que foi uma discussão fútil à volta de um corte de cabelo - mas Fernando Silva alega, agora, que estava ‘fora de si’. Poderá vir a tentar a inimputabilidade, defendendo ter-se tratado de um surto psicótico.

Sabe ainda o CM que o papel do pai foi determinante na entrega. Foi ele quem convenceu Fernando a desistir da fuga, embora os investigadores acreditem que, além de o ter ajudado no início, sempre soube onde o filho se encontrava. Na operação anterior, a PJ já tinha encontrado a família que fugiu no dia do crime, mas de Fernando nem sinal.

Esta quinta-feira, o homem vai ser presente a um juiz de instrução criminal. Arrisca ficar preso até julgamento.

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MORADORES HOMENAGEIAM CARLOS PINA

Os moradores no Bairro do Vale fizeram quarta-feira à noite uma homenagem a Carlos Pina, o barbeiro muito querido na comunidade que foi assassinado. A barbearia foi reaberta, enquanto se ouviam petardos e eram lançados foguetes, por entre lágrimas, aplausos e gritos de “Pina”.

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