Criaram perfis falsos em redes sociais para burlar com casas de férias. Há 143 vítimas
Rede causou 150 mil euros de prejuízos. Leia as recomendações da Polícia Judiciária
A Polícia Judiciária do Porto identificou 143 vítimas de uma rede, que tem vinte arguidos, três deles em prisão preventiva, que burlava no arrendamento de casas para férias em várias zonas do país. Os burlões criavam perfis falsos nas redes sociais e plataformas de vendas online para angariarem vítimas. Causam prejuízos avaliados em 150 mil euros.
Foram ainda identificadas 18 contas bancárias usadas pelos burlões para receber os pagamentos.
"Depois de persuadidas, as vítimas realizavam os pagamentos, a título de reserva, para contas bancárias tituladas por terceiros angariados para o efeito, num esquema de “Money Mules”, que eram posteriormente usadas pelos autores das burlas para recebimento do dinheiro", descreve a PJ, que realizou em julho do ano passado uma operação que desmantelou o grupo.
A Polícia Judiciária recomenda:
• Realizar uma pesquisa e procurar fontes credíveis de apresentação de anúncios, sejam jornais, revistas ou sites;
• Verificar, através de pesquisa, se há alguma referência positiva ou negativa na internet;
• Confirmar opiniões de pessoas de confiança, rede familiar ou amigos;
• Verificar o nome correto no domínio do site antes de efetuar qualquer ação;
• Não facultar os seus dados pessoais sem um contacto prévio e uma formalização credível da oferta da empresa;
• Não efetuar transferências de dinheiro apenas para garantir a reserva, sem antes verificar o alojamento.
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