Filha desfere pancadas fatais e queima corpo de professora do Montijo

Iuri Mata usou primeiro o martelo, mas recuou. Foi Diana quem avançou para golpes que ditaram morte de Amélia Fialho.

11 de setembro de 2018 às 01:30
Amélia Fialho tinha 59 anos e era professora de Físico-Química Foto: Facebook
Corpo de Amélia Fialho foi encontrado incendiado num terreno em Pegões Foto: Rui Minderico
Amélia Fialho, com a filha adotiva, Diana Fialho, e o genro, Iuri Mata. Jovens são os principais suspeitos da morte da professora Foto: O Setubalense
Amélia Fialho tinha 59 anos e era professora de Físico-Química Foto: Direitos Reservados
Amélia Fialho tinha 59 anos e era professora de Físico-Química Foto: Facebook
Amélia Fialho tinha 59 anos e era professora de Físico-Química Foto: Facebook
Amélia Fialho tinha 59 anos e era professora de Físico-Química Foto: Facebook

1/7

Partilhar

A morte de Amélia Fialho foi planeada ao pormenor pela filha e pelo genro, mas, na hora decisiva, quando se deu o crime brutal, na noite do último dia 1, no Montijo, a atuação de Diana Fialho, jovem de 23 anos, foi determinante.

Pub

A primeira pancada com o martelo na cabeça da professora foi dada por Iuri Mata, que logo a seguir recuou e não conseguiu continuar. Mas Diana não queria dar hipóteses de sobrevivência à mãe adotiva e, por isso, continuou ela: esta segunda-feira à tarde, foi realizada a autópsia ao corpo de Amélia, que revelou múltiplos golpes na cabeça da vítima.

Ao que o CM apurou, vão ser necessários exames complementares, o que está a atrasar a realização do funeral. Recorde-se que o corpo da professora de Físico-Química, na Escola Jorge Peixinho, foi encontrado completamente carbonizado em Pegões. E aqui Diana Fialho voltou a ter um papel decisivo no crime. Foi ela quem comprou o isqueiro e pegou fogo ao corpo da mãe.

Pub

Ainda assim, Iuri esteve sempre com ela na preparação e enquanto decorria o crime. Ambos estão agora em prisão preventiva - ela na cadeia de Tires e ele no Estabelecimento Prisional do Montijo.

Primo anuncia funeral a colegas da escola

Um primo de Amélia Fialho, a professora, de 59 anos, do Montijo, assassinada pela filha adotiva e pelo genro, esteve esta segunda-feira na Escola Secundária Jorge Peixinho, onde a vítima do crime dava aulas. Residente em Vendas Novas, anunciou para esta terça-feira o funeral da professora, no mesmo cemitério onde os pais desta estão sepultados. A cerimónia não se realiza esta terça-feira mas, sabe o CM, Amélia não tinha contacto com este familiar há vários anos.

Pub

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar