Filha e genro suspeitos de homicídio de professora do Montijo
Jovens de 23 e 27 anos viviam com a vítima e terão delineado um plano para lhe tirar a vida.
A Polícia Judiciária de Setúbal deteve a filha adotiva e o genro de Amélia Fialho, professora do Montijo que foi dada como desaparecida no passado dia 1 de setembro e cujo corpo foi encontrado na passada quarta-feira.
De acordo com um comunicado de imprensa, Iuri Mata e Diana Fialho, de 27 e 23 anos, são suspeitos dos crimes de homicídio qualificado e profanação de cadáver. As investigações policiais levam a crer que os detidos, que moravam na mesma casa que a vítima, tenham delineado um plano para matar a mulher de 59 anos "na sequência de de inúmeras desavenças".
"Assim, no passado dia 1 do corrente, pela hora do jantar, usando fármacos, colocaram-na na impossibilidade de resistir, agrediram-na violentamente no crânio com um objecto contundente, colocaram-na na bagageira de uma viatura e transportaram-na para a zona de Pegões, onde, com recurso a um acelerante, lhe pegaram fogo", pode ler-se no documento enviado pela Polícia Judiciária.
Recorde-se que a participação do desaparecimento de Amélia Fialho foi feita pela própria filha à PSP do Montijho. A jovem de 23 anos fez vários apelos no Facebook e através de cartazes para receber pistas sobre o paradeiro da mãe, que alegadamente, não via desde sábado, hora em que esta tinha saído de casa após jantar e nunca mais regressado.
Tanto a filha como o genro serão presentes a juiz para que lhes sejam aplicadas as medidas de coação.
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